A culinária japonesa está cada vez mais incorporada à cultura brasileira. Já a etiqueta daquele país continua a ser um mistério para muita gente. Se é este o seu caso, não precisa se acanhar: muitos descendentes – e mesmo japoneses legítimos – desconhecem várias regras de encontros sociais. Pensando nisso, resolvi transcrever uma reportagem feita com Lumi Toyoda, consultora e professora de etiqueta japonesa, que diz: "A geração do pós-guerra estava mais preocupada em conseguir comer para sobreviver, por isso não repassou a etiqueta para os filhos e netos”. Para fazer bonito, siga as dicas de Lumi:
1. Ao visitar alguém de origem oriental, é de bom-tom levar um presente (omiyague). Não precisa ser nada de valor. “Vale mais um bolo que você fez do que um comprado, todo decorado”, diz Lumi.
2. O oshibori, aquela toalhinha aquecida oferecida antes da refeição, deve ser usada apenas para limpar as mãos.
3. Os hashis devem ficar paralelos à borda da mesa, nunca perpendiculares ao seu corpo.
4. Normalmente, nas casas japonesas e restaurantes, há um apoio para os hashis. Se não houver, você pode improvisar um, dobrando o envelope dos pauzinhos em forma de nó.
5. Caso você não consiga manusear o hashi, não precisa ter vergonha de pedir um garfo. “Ninguém é obrigado a seguir regras culturais desconhecidas”, pondera Lumi.
6. Nunca espete o hashi na comida. Isso remete aos rituais religiosos em que uma tigela de arroz com um par de hashis espetado é oferecida aos mortos.
7. Se achar que vai derrubar um alimento no meio do caminho entre a mesa e sua boca, levante a tigela ou o pratinho que estiver usando e aproxime-o do seu corpo.
8. No Japão, é costume fazer barulho ao sugar sopas. Se não quiser seguir o hábito, não tem problema. Mas assegure ao anfitrião de que você está gostando da comida. (Nada agradável de se presenciar hahaha).
9. Em relação à bebida, não é polido servir a si mesmo. Sirva os outros e espere que os outros lhe sirvam.
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